Retinoblastoma: o câncer de retina exposto por Tiago Leifert

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Retinoblastoma: o câncer de retina exposto por Tiago Leifert

Um assunto muito comentado no início de fevereiro foi um tipo de câncer raro, chamado retinoblastoma, com o qual Lua, de 1 ano e 3 meses, filha do jornalista Tiago Leifert e Daiana Garbin, foi diagnosticada. Desde a divulgação do caso, diversos pais ficaram preocupados e levaram seus filhos ao oftalmologista.

Após perceberem certas anomalias, como movimentos irregulares e um reflexo branco nos olhos da pequena, Tiago e Daiana buscaram a avaliação de um profissional e, infelizmente, receberam a notícia de que se tratava de retinoblastoma.

Desde então, os pais de Lua seguem tratando a doença – a pequena já realizou quatro sessões de quimioterapia. O tratamento foi indicado pelo profissional de acordo com o estágio que o tumor dela se encontrava, no grau E, que é o máximo.

Entendendo a doença

A doença consiste em um tumor maligno nas células da retina – mais comum em bebês e crianças de até 6 anos. O retinoblastoma pode afetar um olho (unilateral) ou os dois (bilateral), e sua origem pode ser esporádica ou hereditária.

A princípio pode passar despercebido, pois não apresenta dores, mas os primeiros possíveis sinais incluem estrabismo, presença de reflexo branco na pupila em contato da luz, como em fotografias com flash, e movimentos irregulares dos olhos.

Retinoblastoma: a importância do diagnóstico precoce

Pensando na saúde de outras crianças, Tiago e Daiana resolveram utilizar suas redes sociais para alertar pais e mães sobre os riscos da retinoblastoma. Os bebês ainda não têm a capacidade de nos avisar que algo não está certo, e até os pais perceberem alguma anormalidade, a doença pode se agravar cada vez mais.

Ou seja, apesar de raro, esse caso serve de alerta para ficarmos mais atentos à saúde ocular das crianças. Sabemos que, em qualquer tipo de câncer, a melhor forma de tratar é com o diagnóstico precoce, que se torna mais eficaz e proporciona maiores chances de preservar a visão e a vida da criança.

Portanto, mesmo sem sintomas aparentes, é extremamente importante levar ao oftalmologista e realizar os exames preventivos regularmente desde os seis meses de vida do pequeno, e também ficar atento a qualquer sinal diferente que o bebê apresente.

Também é essencial alertarmos sobre não confiar em possíveis tratamentos sem comprovação científica. Segundo comunicado emitido pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) e a Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica (SBOP), supostos tratamentos, como “self-healing” (autocura) ou prática de exercícios oculares, não são confiáveis para o tratamento de retinoblastoma ou qualquer outra doença ocular (glaucoma, catarata, doenças retinianas, entre outras).

Atente-se: busque auxílio de um profissional e realize tratamentos com fundamentos consistentes – também compartilhe este texto para mais pessoas se informarem sobre o tema! Tem alguma dúvida? Entre em contato conosco!

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