Estrabismo: entenda mais sobre esse distúrbio visual

Estrabismo: entenda mais sobre esse distúrbio visual

O estrabismo é um distúrbio visual que provoca o desalinhamento dos olhos, fazendo com que não fixem no mesmo ponto – ou seja, cada olho aponta para uma direção diferente.

Para que nossos olhos sejam alinhados corretamente, é necessário que os seis músculos conectados ao sistema nervoso central presentes em cada olho controlem os movimentos de forma harmoniosa. Se algo afeta esse funcionamento, os olhos perdem a sincronia, causando o estrabismo.

  • Esse distúrbio pode ser adquirido ou congênito, e algumas possíveis causas são:
  • Lesão do nervo;
  • Trauma ocular;
  • Grau elevado de hipermetropia;
  • Disfunção dos músculos que controlam o olho;
  • Doenças neurológicas;
  • Doenças crônicas como diabetes e hipertensão;
  • Hereditariedade;
  • Acidentes vasculares cerebrais (AVC).

Estrabismo em crianças

Assim como as causas podem ser diferentes, cada pessoa pode ter um tipo de estrabismo. O que difere é a direção para qual olho é desviado, podendo ser:

  • Convergente (esotropia): desvio para a direção do nariz.
  • Divergente (exotropia): desvio para fora.
  • Vertical (hipertropia): desvio para cima ou para baixo.

Quando o estrabismo surge ainda nos primeiros meses de vida, seja por hereditariedade ou por alguma patologia, é preciso ficar atento e buscar tratamento adequado o quanto antes.

Esse desvio de imagem nos bebês pode afetar o desenvolvimento correto da visão, podendo resultar em um quadro de ambliopia, também conhecido como “olho preguiçoso”, que consiste na redução da capacidade visual, em que as vias nervosas entre o cérebro e os olhos não são adequadamente estimuladas.

Entendendo os tratamentos

Atualmente, há diversos métodos eficientes que visam alinhar os olhos, eliminar ou diminuir a visão dupla, melhorar o campo visual e elevar a autoestima.

O tratamento pode variar entre o uso de óculos, oclusões oculares, cirurgia de correção, exercícios ortópticos ou a aplicação da toxina botulínica. A técnica indicada pelo profissional vai depender do tipo de estrabismo e da idade do paciente – portanto, é necessária uma avaliação individual do caso.

Tanto crianças quanto adultos, antes da técnica cirúrgica para o estrabismo, podem precisar efetuar uma correção refrativa. No caso de estrabismo infantil, existindo a ambliopia, seu tratamento deve ser o mais breve possível, para que os danos no desenvolvimento não sejam tão graves.

A recuperação cirúrgica costuma ser tranquila mas, assim como qualquer procedimento, é preciso manter alguns cuidados como: não realizar esforço físico, evitar entrar em piscinas ou mar por pelo menos 15 dias após a cirurgia para evitar o risco de infecções e aplicar os colírios prescritos pelo profissional corretamente. O acompanhamento regular com o oftalmo também é indispensável, mesmo após o tratamento completo.

Nossa equipe está à disposição para analisar seu caso e tirar todas as dúvidas sobre estrabismo; agende sua consulta via WhatsApp.

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