Compreendendo o Ceratocone: causas que merecem atenção

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Compreendendo o Ceratocone: causas que merecem atenção

O ceratocone é uma doença ocular progressiva que afeta a córnea, a parte transparente na frente do olho. Embora as causas do ceratocone não sejam completamente compreendidas, existem alguns fatores que podem contribuir para o seu desenvolvimento. Esses fatores incluem:

 

  • Predisposição genética: ter histórico familiar de ceratocone aumenta significativamente o risco de desenvolver a doença;
  • Fatores ambientais: o ato de esfregar os olhos com frequência e força pode causar atrito excessivo na córnea;
  • Alergias oculares: pessoas com alergias oculares crônicas, como conjuntivite alérgica, têm maior probabilidade de desenvolver ceratocone.

 

Segundo dados do Conselho Brasileiro de Oftalmologia, a doença costuma surgir entre os 13 e 18 anos e progride por aproximadamente seis a oito anos. Depois disso, a tendência é permanecer estável. Ainda de acordo com a instituição, a cada

100.000 pessoas no mundo, de 4 a 600 delas desenvolvem a condição.

 

É verdade que crianças com síndrome de Down têm mais chance de ter ceratocone?

 

Sim, é verdade. A síndrome de Down é causada por uma alteração genética e, conforme vimos acima, a genética e a hereditariedade são causas do ceratocone. Então, uma dica importante é ficar atento a alguns sinais apresentados pela criança com essa condição, como:

 

  • Visão borrada;
  • Afinamento da córnea; 
  • Opacidade da córnea.

 

Caso os pais ou responsáveis recebam alguma queixa por parte da criança, é importante cuidar corretamente, buscando o auxílio de um especialista o mais rápido possível para afastar o risco de um agravamento do ceratocone. 

 

Além da síndrome de Down, existe outra patologia que pode ser uma das causas do ceratocone?

 

A síndrome de Turner, a síndrome de Ehlers-Danlos e a síndrome de Marfan são condições que podem estar associadas a um maior risco de desenvolver ceratocone.

 

Essas três patologias são conhecidas por serem doenças genéticas e hereditárias e, em todas elas, as alterações no tecido conjuntivo podem levar à fragilidade e à instabilidade da forma da córnea, aspecto que contribui para o ceratocone. No entanto, é importante ressaltar que nem todas as pessoas com essas síndromes desenvolverão a condição nos olhos. Da mesma forma que nem todas as pessoas com ceratocone são portadoras de alguma dessas síndromes.

 

Este mês, conhecido como Junho Violeta, é o mês da conscientização e combate ao ceratocone. É um momento oportuno para reforçarmos a atenção sobre essa doença silenciosa e conhecer quais as formas de tratamento que podem ser viáveis em cada caso.

 

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